Os dados provisórios relativos aos primeiros oito meses do ano, mostram que o setor já exportou mais de 335 milhões de euros. Apontam ainda uma tendência de continuidade no crescimento do volume de negócio de, com 15,55% de crescimento face ao homólogo de 2021, ainda que esta taxa apresente um ligeiro decréscimo, face ao crescimento dos primeiros 7 meses do ano que se situava na casa dos 17%. A valorização do produto apresenta um desempenho notável, com um aumento de 19,38%, crescendo face ao desempenho apresentado no mês passado. Este ano o setor tem registos de exportação para 113 países e 57% das exportações são para o mercado Europeu. Quanto às quantidades totais exportadas, o setor apresenta um decréscimo de 3,21%face ao mês homólogo.
Como já apontado, o setor, apesar do ligeiro abrandamento, continua a apresentar um crescimento do seu volume de negócio de exportação, face ao mesmo mês de 2021, de 15,55%. A acompanhar este desempenho, também a valorização do produto apresenta valores de crescimento que se adjetival de notáveis, uma vez que estão quase com um aumento de 20% (19,38%), face a 2021. As quantidades exportadas são o único indicador que apresenta um decréscimo de -3,21%, valor este que também sustenta a valorização do produto face a 2021, não sendo obviamente a única variável a concorrer para o efeito, uma vez que praticamente praticamente todos os mercados do nosso top 10, apresentam crescimentos, tanto em quantidades exportadas, como em volume de negócio.
Face ao homólogo de 2021, melhor ano de sempre das exportações de pedra natural, estes oito meses de 2022, apresentam, em volume de negócio, mais 45 milhões de euros, que contribuem para um total de exportações superior a 335 milhões de euros, face aos 290 milhões de 2021. O setor exportou 1 430 mil toneladas de produto, que quando comparados com o homólogo de 2021, correspondem a menos 3,21%.
O mercado europeu mantém-se na liderança, com um rácio de cerca 57 % face ao total exportado mundialmente e o setor apresenta registo de exportações para um total de 113 países. Apontam-se ainda quebras em volume de negócio para os PALOP e países da OPEP, no valor de -4,63 e de -17,22%, respetivamente, os quais apresentam uma ligeira recuperação face aos valores de desempenho apresentados no mês passado.
Os destinos das exportações continuam a ser liderados pela França, com um crescimento de volume de negócio superior a 12%, a que corresponde também 4,42% de aumento nas quantidades de produto exportado. Segue-se a China, com uma queda em volume de negócio, pelos condicionalismos pandémicos que ainda se mantêm para esse mercado, apresentando uma quebra superior a 28%, acompanhada com uma quebra de 35,28%, na quantidade de produto exportado. De facto, nos dez primeiros mercados destino, este é o único país a apresentar uma retração no seu desempenho e que corresponde a menos 18 milhões de euros em volume de negócio, face a 2021. Em terceiro lugar, surge a Espanha, com um crescimento do volume de negócio na casa dos 35%, acompanhado pelo aumento da quantidade de produto de 17,05%. No top 10 dos destinos, à exceção da China, todos os países apresentam crescimentos substanciais, onde se destacam a Índia, com 127,50%, a Bélgica, com 47,11% e a Alemanha com 39,49%.
Em relação à valorização de produto, nos dez primeiros destinos, apenas a Suécia apresenta uma ligeira desvalorização de -0,49%, em linha com o desempenho que se tem vindo a verificar no corrente ano, mas com tendência de recuperação, enquanto que os restantes nove países apresentam valorizações que variam entre 4,61% do Reino Unido e os 22,30% da Alemanha, não esquecendo a China que, mesmo com as condicionantes já apontadas, apresenta uma valorização do produto superior a 11%. Com exceção para a França, Bélgica e Reino Unido, todos os restantes países do top 10, apresentam valorizações do produto com dois dígitos.
O mês de agosto de 2022, ainda que muito ligeiramente, é o primeiro mês do ano que não apresenta valores de volume de negócio superiores a todos meses de agosto para o período em análise. Situa-se atrás do mês de agosto de 2021, com menos 450 mil euros de volume de negócio.
Para mais detalhes, descarregue o Boletim Mensal da Estatística do Comércio Internacional.