Iniciado o segundo semestre de 2022, os dados provisórios relativos aos primeiros sete meses do ano, mostram uma tendência de continuidade no crescimento do volume de negócio de 17,22% de crescimento face ao homólogo de 2021. A acompanhar o desempenho do volume de negócio, também a valorização do produto apresenta um desempenho notável, com um aumento de 17,20%. Relativamente às quantidades exportadas, o setor apresenta um crescimento residual, de 0,02%, valor este que sustenta o crescimento das variáveis já anteriormente referidas.
Face ao homólogo de 2021, melhor ano de sempre das exportações de pedra natural, o primeiro semestre de 2022 apresenta um valor superior a 44 milhões de euros em volume de negócio, que concorrem para um total de quase 302 milhões de euros, face aos 257 milhões de euros de 2021 para o mês homólogo. O setor exportou 1 304 mil toneladas de produto, valor este bastante semelhante ao desempenho de julho de 2021.
O mercado europeu mantém-se na liderança, com um rácio de cerca 58 % face ao total exportado mundialmente. A esta data registam-se exportações para 111 países, apontando-se quebras para os PALOP e países da OPEP, no valor de -7,33 e -20,98%, respetivamente.
Os destinos das exportações continuam a ser liderados pela França, com um crescimento de volume de negócio de quase 12%, a que corresponde também 4,60% de aumento nas quantidades de produto exportado. Segue-se a China, com uma queda em volume de negócio, pelos condicionalismos pandémicos que ainda se mantêm para esse mercado, apresentando uma quebra superior a 20%, acompanhada com uma quebra superior, de 29%, da quantidade de produto exportado. De facto, nos dez primeiros mercados destino, este é o único país a apresentar uma retração no seu desempenho. A Espanha, como é habitual, surge em terceiro lugar, com um crescimento do volume de negócio com um aumento superior a 33%, acompanhado pelo aumento da quantidade de produto na casa dos 15%. Tal como apontado no boletim do mês passado, relativo ao desempenho dos dados do primeiro semestre do ano, nos dez primeiros destinos da pedra natural portuguesa destacam-se a índia, com um crescimento superior a 129% em volume de negócio, seguida da Alemanha, com 42,83% e da Bélgica com 41,81%. Os restantes países do top 10, à exceção da China, conforme já apontado, todos eles apresentam crescimentos bastante substanciais, sempre acima dos dois dígitos de crescimento.
Em relação à valorização de produto, nos dez primeiros destinos, apenas a Suécia apresenta uma ligeira desvalorização de 3%, em linha com o desempenho que se tem vindo a verificar no corrente ano, enquanto que os restantes nove países apresentam valorizações que variam entre 4,93% do Reino Unido e os 17,24% da Bélgica, não esquecendo a China que, mesmo com as condicionantes já apontadas, apresenta uma valorização do produto superior a 11%.
Como já vem sendo habitual no decorrer de 2022, este mês de julho para o período em análise (2016-2022), superando 2019 e 2021, que até à data tinham sido aqueles que melhores desempenhos tinham apresentado. Aponta-se ainda que este é o 5º mês consecutivo com desempenhos de volume de negócio superiores a 40 milhões de euros..
Para mais detalhes, descarregue o Boletim Mensal da Estatística do Comércio Internacional.
