Apesar de serem apenas os dados de Janeiro de 2020, estes permitem percepcionar já algum impacte nas atuais condições causadas pela pandemia do COVID-19. Este Janeiro, quando comparado com o mês homólogo de 2019, indica que o ano começou com um ligeiro sinal de desaceleração nas exportações, apontando para valores abaixo daquilo que foi o desempenho do mês de Janeiro de há dois anos (2018). Os dois principais mercados desceram fortemente. A França apresenta uma quebra em volume de negócio de cerca de 11% e a China, certamente como fruto dos efeitos pandémicos, com uma quebra superior a 37%. As quebras em toneladas exportadas, ainda que com ligeiras diferenças, acompanham as quebras de volume de negócio indicadas. Existem também outros mercados a acompanhar esta tendência, como são o caso doa Estados Unidos da América e a Alemanha, mas que, a essa altura, não seria mais que o reflexo directo daquilo que é o forte abrandamento/estagnação da economia Chinesa.
O mês de Janeiro tem, no entanto, indicadores bastante positivos, como é o caso do aumento generalizado do preço médio por tonelada, o qual, salvo raríssimas excepções subiu em praticamente todos os mercados, apresentando uma média de aumento superior a 15%. Este facto não é, no entanto, suficiente para suplantar a quebra dos volume de negócio.
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