Assimagra

Portuguese Mineral Resources

CENTRAL DAS ARTES RECEBE “A PEDRA E A MÃO” ATÉ MARÇO

Foram desenhadas por 15 designers e quatro arquitetos nacionais e estrangeiros de renome e produzidas com pedra portuguesa por empresas do setor da extração e da transformação da região. Depois de terem estado expostas em diferentes partes do globo, as obras de arte chegam agora a Porto de Mós, onde irão permanecer até março do próximo ano.

“A pedra e a mão” foi inaugurada pela Associação Portuguesa da Indústria dos Recursos Minerais (Assimagra) e o Município de Porto de Mós, na Central das Artes, na passada quinta-feira, e é centrada na “relação manual e laboral entre o homem e a pedra”.

“Esta exposição é um elogio a quem extrai e a quem transforma”, sublinhou o presidente da Câmara de Porto de Mós, Jorge Vala, durante a abertura da mostra, referindo que “já não existem impossíveis neste setor”.

Álvaro Siza Vieira (Portugal), Bijoy Jain (Índia), Claudia Moreira Salles (Brasil), Eduardo Souto Moura (Portugal), Estúdio Campana (Brasil), Fernando Brízio (Portugal), Frith Kerr (Reino Unido), Ian Anderson (Reino Unido), Jasper Morrison (Reino Unido), Jonathan Barnbrook (Reino Unido), Jonathan Olivares (EUA), Jorge Silva (Portugal), Michael Anastassiades (Chipre), Michel Rojkind (México), Miguel Vieira Baptista (Portugal), Pedro Falcão (Portugal), Peter Saville (Reino Unido), R2 (Portugal) e Sagmeister & Walsh (Áustria) foram os autores que responderam ao desafio de trabalhar com este material sustentável, “enaltecendo e revelando toda a indústria e tecnologia nacional que o envolve”.

“Estão aqui representados os artistas, os arquitetos e os designers mais conceituados do mundo que trabalharam com a pedra portuguesa, muita dela extraída aqui no concelho de Porto de Mós”, destacou o presidente da Assimagra. “É muito importante mobilizar as novas gerações para aquilo que muitos dizem ser um setor do passado, mas que eu digo que é um setor de futuro, que tem sustentabilidade”, defendeu Miguel Goulão.

“A pedra e a mão” é constituída por peças do programa “Primeira pedra”, iniciado em 2016 pela associação cultural Experimentadesign, com o objetivo de “promover a pedra portuguesa” e “dar visibilidade à criatividade e à sustentabilidade, garantindo a sua abertura a públicos mais diversificados”. Desta iniciativa, que envolveu 36 autores de 15 países, resultaram 77 obras de carácter lúdico e interativo, que estiveram em exibição até ao ano passado no Museu Nacional dos Coches, em Lisboa. À semelhança de “Primeira pedra”, a exposição patente em Porto de Mós conta com curadoria da Guta Moura Guedes.

Além de “A pedra e a mão”, a Assimagra e o município inauguraram a obra de exterior “O viajante”, assinada por Amanda Levete e Mia Hägg, que irá permanecer no concelho ao longo dos próximos três anos. A instalação de escala urbana une diversas localidades do País, através da pedra portuguesa, e apresenta-se como “a maior ação de descentralização cultural em espaço exterior efetuada até ao momento em solo nacional”.

Exposição reúne 19 projetos desenvolvidos em pedra portuguesa que foram desenhados por 15 designers e quatro arquitetos nacionais e estrangeiros de renome.

 

In: REGIÃO CISTER