O mês de março de 2022, quando comparado com o homólogo de 2021, apresenta um crescimento em volume de negócio internacional de 21,30%, com mais de 120 milhões de euros transacionados, face aos 99 milhões, em 2021. A este volume de negócio correspondem 530 mil toneladas de produto, com um crescimento de 5,03%, face ao mesmo mês do ano transato. Por outro lado, o preço médio por tonelada de produto, quando comparado com mesmo mês de do ano passado, apresenta um crescimento de 15,5%. O mercado europeu mantém-se na liderança do destino dos produtos de pedra natural portuguesa, atualmente com um rádio de 56% face aos 44% de exportações para mercados fora da União Europeia.
Os mercados destino das exportações continuam a estar liderados pela França, com um crescimento em volume de negócio de 6,79%, face ao homólogo de 2021, seguido da China, com um crescimento de 3,03%, ambos apresentam um comportamento semelhante com uma variação negativa na casa dos -16% e 11% nas quantidades de produto exportado o que faz com que se verifique uma acentuada subida mo preço médio por tonelada de produto, superior a 27%, no caso da França e de 16%, no caso da China.
Os acumulados destes três primeiros meses mostram que dos 10 primeiros destinos da pedra natural portuguesa, apenas 3 países apresentam desvalorizações do preço médio do produto exportado, já com histórico desde o inicio do ano, que são o caso dos Países Baixos, Irlanda e Suécia. No caso da Bélgica a valorização continua em alta, com valores médios acima dos 60% de crescimento, seguida da França, com 27,73% dos Estados Unidos, com 24,90% e da China, com 16,38%. No top 10 de destinos, destacam-se, pelo crescimento em volume de negócio, a Irlanda, com 84,88%, os Estados Unidos com 49,51%, a Alemanha, com 45,59%, a Bélgica, com 31,05%, e a Espanha, com 30,11%. Os restantes crescimentos verificados nestes mercados, apesar de não serem tão expressivos, são também vincadamente positivos, variando entre os 17,87% do Reino Unido e os 6,52%, dos Países Baixos.
Este foi o melhor mês de março para o período em análise (2016-2022), superando 2019 e 2021, que até à data tinham sido aqueles que melhor desempenho tinham apresentado.
Para mais detalhes, descarregue o Boletim Mensal da Estatística do Comércio Internacional.