Já com dados de outubro de 2022, ficando apenas a faltar 2 meses para o encerramento do ano comercial, o setor continua a apresentar dados provisórios que apontam o crescimento. Em 10 meses o setor exportou mais de 417 milhões de euros, com um crescimento de volume de negócio internacional de 14,50% quando comparado com o homólogo de 2021. A valorização do produto continua a crescer, para valores superiores a 20%, com registos de exportação para 117 países.
Apesar do ligeiro abrandamento em relação aos dados registados durante os primeiros seis meses do ano, o setor continua a apresentar um crescimento com um volume de negócio superior a 417 milhões de euros, que, quando comparado com os 364 milhões de euros de 2021, para o mês homólogo, correspondem a 14,50’% de crescimento. A quebra nas quantidades exportadas continua a acentuar-se, ainda que apenas ligeiramente, registando -4,85%, quando comparadas com outubro de 2021, o que, mesmo não sendo a única variável a contribuir, reforça o desempenho na valorização do produto exportado, com uma taxa de crescimento de 20,34%, em relação o homólogo do ano passado. À exceção da China, todos os países do top 10 dos destinos das exportações de pedra natural, apresentam crescimentos em volume de negócio, nas quantidades exportadas e na valorização do produto. Face ao homólogo de 2021, estes dez meses de 2022, apresentam, em volume de negócio, de mais 53 milhões de euros, tendo sido exportadas 1 747 mil toneladas de produto.
O mercado europeu mantém-se na liderança, com um rácio de 57,7 % face ao total exportado mundialmente, e o setor apresenta registo de exportações para um total de 117 países. Apontam-se ainda quebras em volume de negócio para os PALOP e países da OPEP, no valor de -5,93 e de -11,23%. O mercado extra União Europeia é aquele que mais valoriza o produto, com uma taxa de crescimento de 34,12%, face aos 10,59% registados para dentro dos países da união Europeia.
Os destinos das exportações continuam a ser liderados pela França, com um crescimento de volume de negócio quase nos 10%, a que correspondem 0,51% de aumento nas quantidades de produto exportado. Segue-se a China, com uma queda em volume de negócio de 32%, acompanhada de uma quebra superior a 38,39%, na quantidade de produto exportado. Nos dez primeiros mercados destino, este é o único país a apresentar uma retração no seu desempenho e que corresponde a menos 25 milhões de euros em volume de negócio, face a 2021. Em terceiro lugar, surge a Espanha, com um crescimento do volume de negócio na casa dos 35%, acompanhado pelo aumento da quantidade de produto de 18,43%. No top 10 dos destinos, à exceção da China, todos os países apresentam crescimentos substanciais, onde se destacam a Índia, com 105,89%, a Suécia, com 45,49%, a Bélgica, com 39,28%, e a Alemanha com 35,78%. Os restantes países apresentam todos crescimentos bastante robustos, sempre com valores de dois dígitos de crescimento.
Em relação à valorização de produto, nos dez primeiros destinos, todos os países apresentam crescimentos, destacando-se a Alemanha, com 21,10%, a Índia, com 18,10%, a Bélgica, com 15,23% e a Espanha, com 14,06%. O crescimento mais comedido, ainda que bom, é o da Suécia, com 4,53% face a preços do mesmo mês de 2021.
Este setembro, apresenta-se como o melhor mês de setembro de todo o período em análise.
Para mais detalhes, descarregue o Boletim Mensal da Estatística do Comércio internacional.