A preservativa de evolução da liquidez é mais otimista face ao mês de abril, apesar de 33% estimar um impacto negativo de 20% a 40% na liquidez.
Cerca de 95 5% das empresas do setor dos recursos minerais manteve a atividade durante a quarentena decretada devido à pandemia da Covid-19
De acordo com um estudo conduzido pela associação Assimagra, a preservativa de evolução da liquidez é mais otimista face ao mês de abril, apesar de 33% estimar um impacto negativo de 20% a 40% na liquidez.
O relatório enviado ao Jornal Económico informa que os empresários inquiridos foram mais otimistas quanto à previsão da evolução do volume de negócios a três meses, com um em cada quatro (24%) a estimar um aumento ou manutenção comparativamente com o período anterior. Apesar disso, 38% espera uma redução entre os 20% e 40% comparativamente com o mês de janeiro.
As empresas também foram mais otimistas quanto à previsão da evolução da liquidez/recebimentos, relativamente a 31 de janeiro, com uma em cada três a perspetivar uma manutenção ou aumento, enquanto que 24% espera uma redução superior a 40% nos próximos três meses. Esta percentagem é, contudo, inferior à registada no mês de abril (24% e 35%, respetivamente). Apesar disso, a seis meses a previsão de liquidez é ligeiramente mais pessimista com 38 % dos inquiridos a estimar uma redução de 20 a 40% na sua tesouraria.
Durante o período em análise, 38% das empresas recorreram ao financiamento bancário e cerca de 14% pondera ainda fazê-lo, embora a maioria não tenha concorrido a qualquer apoio ou esteja a considerar essa hipótese.
Dos que recorreram a apoios, 88% optou por concorrer a linhas de crédito no âmbito do Covid-19 e apenas 13% a outras linhas existentes. Metade das empresas inquiridas referiu que o valor do crédito se cifrou entre os 250 mil e os 500 mil euros, tendo apenas 13% recorrido a montantes superiores aos 500 mil euros e inferiores a 1 milhão. Dos pedidos efetuados pelas empresas até ao momento 78% já foram aprovados.