Os dados agregados de outubro de 2020, relativos ao comércio internacional da Pedra Natural Portuguesa, mostram que a tendência de recuperação, face às dificuldades do primeiro semestre, continuam a bom ritmo. Esta performance é reflexo daquilo que é a imagem da Pedra Natural Portuguesa e das suas empresas, do esforço e resiliência das mesmas e está de tal forma consolidado internacionalmente que, mesmo com o atual contexto pandémico, estes dados apontam para valores de exportação similares aos do ano de 2018.
O principal destino da Pedra Natural Portuguesa continua a ser a Europa, com cerca de 165 milhões de euros, ou seja, menos 40 milhões de euros, quando comparado com o mês homólogo de 2019, o que corresponde a uma quebra de cerca de 20%. Já o mercado extra União Europeia, que representa 47% do volume de negócio de exportação das nossas empresas, apresenta uma quebra na ordem dos 9%, com um total exportado de 717 mil toneladas, o correspondente a 145 milhões de euros. Globalmente a quebra situa-se abaixo dos 15%, em linha com os dados já apresentados no mês passado.
A maioria dos países pertencentes ao nosso top 10 de mercados destino apresentam quedas significativas. Com valores de quebra superiores a dois dígitos surgem a França, com cerca de 25%, a China, com 21% e os Estados Unidos da América, com cerca de 13%. Contudo há também mercados em que se verificam tendências opostas, ou seja, de crescimento, como são o caso dos Países Baixos, com quase 10%, a Bélgica, com quase 6% e a Alemanha, ainda que mais ténue, com um crescimento de 0,24%. Contudo, em regra geral, os nossos principais destinos em volume apresentam crescimentos no preço médio da tonelada que variam entre os 5 e os 10%, o que, mesmo com o atual estado pandémico, faz com que, mundialmente a valorização dos nossos produtos se situe em cerca de 6,5% de crescimento.
Outubro é, historicamente, um mês muito forte para as nossas exportações e este ano não é exceção, tendo sido o segundo melhor mês do ano de 2020, ultrapassado apenas pelo mês de julho. Mantendo-se este ritmo de recuperação, espera-se que o setor encerre o ano com uma quebra que se situe entre os 10 e os 14%. Mas esses dados, ainda que de forma provisória, apenas poderão ser apurados durante o mês de fevereiro de 2021.
Para mais detalhes, descarregue o Ficheiro Mensal com a Estatística do Comércio Internacional.