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STONE ART 2025: “ESTAMOS A RECEBER EMAILS DE ARTISTAS DO MUNDO INTEIRO A QUERER PARTICIPAR”

A segunda edição do Stone Art aconteceu há menos de dois meses, mas, tendo em conta o sucesso não só do festival como da afirmação do espaço como ponto de visita turístico, é inevitável começar a olhar para 2025.

Carlos Cordeiro, no terceiro mandato como presidente da Junta de Freguesia de Serro Ventoso, sabe que não será autarca aquando da terceira edição do festival. No entanto, não desvia o olhar do potencial que vê no projeto que viu nascer.

“Aquilo que os artistas que participaram me dizem é que este é um projeto sem igual na Europa. Nós temos na freguesia, em Porto de Mós, no distrito de Leiria, um projeto único. Tem de continuar a ser apoiado como tem sido”, sublinha revelando que, nas redes sociais do Stone Art, estão a ‘cair’ vários pedidos de artistas para executarem os seus trabalhos no contexto do núcleo de pedreiras do Codaçal.

“Estamos a receber emails de artistas do mundo inteiro a querer participar. Eu acho que isto, a nível de potencial, tem o seu valor”, afirma.

Para Jorge Vala, falar em 2025 não é só praticamente uma certeza – “já provou ser um projeto ganho, para continuar” -, como, garante, há mais ideias relacionadas com as pedreiras.

“Ainda não perdemos de vista a possibilidade de, numa antiga pedreira, fazermos um exercício de arte fixa, nomeadamente de escultura, e propor ao Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros a recuperação dessa pedreira, deixando-a como está, mas com arte criada. Não perdemos esse projeto de vista”, afirma, relembrando que no caso do Stone Art, alguns dos projetos realizados em zonas que venham a ser exploradas irão, um dia, desaparecer.

Já Assimagra olha para 2025 com a expectativa de albergar o trabalho de “novos criadores” e de exibir no núcleo de pedreiras do Codaçal “novas perspetivas e a arte ao mais alto nível”.

Questionada sobre outros projetos que possam ocorrer naquele núcleo ou noutras pedreiras, Célia Marques, vice-presidente executiva da associação, diz que o sector está pronto para continuar a “desmistificar junto da sociedade e opinião pública que o sector extrativo é perfeitamente compatível com outros usos”. “Temos já pensadas algumas iniciativas a desenvolver no futuro ao nível artístico e cultural”, confirma.

“Aquilo que os artistas que participaram me dizem é que este é um projeto que não existe igual na Europa. Nós temos na freguesia, em Porto de Mós, no distrito de Leiria, um projeto único”, sublinha Carlos Cordeiro.

IN: REGIÃO DE LEIRIA